Artistas "analógicos" e "digitais"

O artista “analógico” Theo Jansen é holandês nascido em 14 de abril de 1948. Seus trabalhos estão relacionados principalmente a esculturas cinéticas de grande dimensão que se assemelham a esqueletos de animais e são capazes de caminhar com a energia do vento. Ele se dedica a criar “animais” através de algoritmos genéticos, sendo que os chamados “strandbeests” ou “animais da praia” são as principais obras do artista. Eles caracterizam-se por ter “cérebros” primitivos que são utilizados para se localizarem na praia e, assim, ficarem longe de perigos como o oceano, o fim da praia e as tempestades. Além disso, essas esculturas são construídas utilizando tubos de PVC, uma “nova roda” e garrafas pet capazes de armazenar o ar para que os animais possam se mover mesmo na ausência de vento. Ele sonha que algum dia suas esculturas poderão viver na praia e que sobreviverão por conta própria.
A obra preferida escolhida pelo grupo foi a “Turgentia” que, diferente de outras estruturas complexas, apresenta uma certa leveza em sua forma e em seus movimentos, o que permite compreender a essência dessas criações.





Outras obras:





O artista “digital” escolhido pelo grupo foi Daniel Rozin, artista israelense-americano que trabalha na área da arte digital interativa. Suas obras são o resultado de anos de pesquisa sobre softwares e novas tecnologias, sendo que seus principais trabalhos focalizam no conceito de “espelhos” capazes que reagir aos movimentos do espectador, o que ressalta o papel ativo e interativo de suas obras. Para isso ele utiliza diferentes materiais, como madeira, bonecos de plástico, lixo e pinguins de pelúcia. 

A obra preferida foi o espelho de troll, pois apesar de apresentar o mesmo mecanismo de interação das demais, resulta em um reflexo colorido do contorno do visualizador com um aspecto dinâmico.





Outras obras:







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